Em clima de alegria, disposição e muita fé
nos trabalhos que são desenvolvidos em nome da Rede de Educação Cidadã e demais
entidades parceiras, foi que aconteceu na Fundação Santa Ângela em Pedro II
mais um Chá Freireano com a participação de amigos e amigas representantes de
entidades que com suas teimosias constroem e fortalecem cotidianamente a
caminhada em Pedro II.
Nesse mesmo sentimento de teimosia que sempre
nos alegra e nos motiva, foi que estiveram aqui representados os seguintes
grupos: o GT DE JUVENTUDE DA RECID, OBRA KOLPING, CERAC, ASSOCIAÇÃO
XIQUE-XIQUE, STTR, CASA DE COMPADRE, EFASA, MANDACARU, PARÓQUIA SÃO JOSÉ
OPERÁRIO E CONSELHO DO IDOSO.
Num primeiro momento foi apresentado o
significado da Rede, a sua missão, os seus propósitos e a forma como se encontra
organizada e articulada promovendo suas ações formativas e educativas. A RECID originalmente
não tem a pretensão de criar grupos, mas sim de identificá-los e fortalecê-los
na perspectiva de promover a inclusão cidadã a partir do fortalecimento das forças
sociais em processo de organização. Para isso, sempre se faz necessário fazermos
uma leitura da realidade ao qual vivemos, para sabermos de fato onde e como
atuar objetivamente. Dessa forma foi elencado abaixo alguns elementos presentes:
·
Programa um Brasil sem Miséria –
enfrentamento da fome miséria
·
Questão climática principalmente no semi-árido.
Estocar água e alimento.
·
Os movimentos sociais populares estão de
certa forma parados e preciso despertar para a luta;
·
Aproveitar as formas de trabalho e renda de
·
A maioria da juventude está alienada,
consumistas e não estão sendo a diferença, precisamos fazer com que os jovens
sejam críticos e saibam reivindicar seus direitos
·
A corrupção é uma das causas de muitas
mazelas existentes no país de miséria
·
Falta a educação social para promover a
mudança, precisa-se de uma educação contextualizada
·
Vivemos um contexto que predomina a seca,
precisamos de políticas de convivência
·
(re) aprender a fazer política –
formação-luta
·
Os jovens precisam ir à luta.
·
Educação contextualizada consciente
·
Controle social das políticas públicas
·
Convivência com o semi-árido (resgate do
patrimônio sementes – animais - água)
·
Protagonismo juvenil.
·
Reivindicar políticas específicas para a juventude
(poder público)
Com essas linhas de ação, o conjunto das entidades poderão elencar suas atividades e lutas populares que assim necessitam, que sejam elas específicas ou articuladas, mas que sejam as mesmas apontadas para manter a mística e a utopia necessária que nos alimenta em prol de um mesmo projeto de lutas e conquistas. Foi pensando juntos que elencamos as linhas de ação que se seguem abaixo:
·
Um grande encontro com as lideranças (rural)
e construir proposta de reivindicações para o poder público.
·
Acampamento da juventude em Sigefredo Pacheco.
·
Curso de Formação de Educadores jovens rurais.
·
Romaria da Juventude – um grito contra a
violência, Drogas.
·
Desenvolver processos de Capacitação para
Conselheiros.
Sempre compromissados e compromissadas com uma
luta social cada vez mais articulada, os participantes se despedem em clima de
alegria e de energias renovadas. Os mesmos estarão se reencontrando no próximo dia
21 de março para a realização de novo Chá Freireano.
Rosinha
e Carvalho (educadores de Pedro II)
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