quinta-feira, 3 de julho de 2014

RECID DA MICRORREGIÃO DE FLORIANO REALIZA ENCONTRO SOBRE REFORMA AGRÁRIA E AGRICULTURA FAMILIAR


O encontro aconteceu no último dia 21 de junho, na comunidade Baixa do Rêgo, zona rural do município de Marcos Parente e contou com a participação do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Marcos Parente, Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAG), Câmara de Vereadores de Marcos Parente, Associação de Vaqueiros de Marcos Parente, Associação do assentamento Patos e Associação de Moradores da Vila Guimarães. A atividade teve como objetivo: Dialogar sobre a realidade das famílias no tocante a questão fundiária e a partir daí buscar solução para os problemas que as mesmas estão enfrentando com relação à dificuldade de regularização de suas terras e ainda debater sobre o seguro garantia safra e as demais políticas voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar. 

ENCAMINHAMENTOS E COMPROMISSOS ASSUMIDOS
·        Foi assumido coletivamente a organização e a realização de uma audiência pública que será realizada no plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Marcos Parente com a participação das famílias afetadas com os problemas, poder executivo e legislativo local, Rede de Educação Cidadã (RECID), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAG) , Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Marcos Parente e Instituto de Terras do Piauí (INTERPI), com  a finalidade de realizar amplo debate em vista de garantir o atendimento às reivindicações dos agricultores e agricultoras. A referida audiência deverá acontecer até o dia 15 de julho de 2014;
·        Os órgãos do poder público e as organizações da sociedade civil assumiram o compromisso de realizar coletivamente um trabalho para que os agricultores e agricultoras não sejam mais prejudicados com relação aos programas de apoio e de fortalecimento da agricultura familiar.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Criação da Rede de Jovens de Piripiri e 5º Módulo do Curso de Formação de Educadores

O Núcleo de Educadores da Grande Pedro II continua sua caminhada de luta e educação popular. No dia 15 de fevereiro esteve reunido na comunidade Ingazeira, zona rural de Piripiri para discutir com alguns representantes de grupos de jovens a criação da Rede de Jovens de Piripiri. Além de jovens, também esteve conosco o presidente do STTR de Piripiri. Este sindicato vem se consolidando como forte parceiro da Recid.

            Outra motivação para esse encontro foi a apresentação e discussão sobre o programa de rádio Sintonia Jovem. Este é uma criação de jovens do campo de Piripiri. Desde agosto do ano passado, aos sábados, sempre às 16h, na Rádio Família de Piripiri, vem discutindo temas de interesse da juventude: educação, trabalho, cidadania, afetividade, religião, políticas públicas etc. A ideia do grupo é ampliar sua base que produz o programa. Tirou-se como encaminhamento reunir-se novamente no dia 8 de março, na sede do STTR de Piripiri, para aprofundar a proposta de criação da Rede de Jovens com um número maior de representantes de grupos.

            Já neste final de semana, 22 e 23 de fevereiro, aconteceu o 5º módulo do Curso de Formação de Educadores Jovens do Campo, na sede da Fundação Santa Ângela em Pedro II. Seu tema foi Formação Programada. Por meio de trabalhos em grupo, rodas de conversa e discussão sobre educação popular e planejamento, os participantes tiveram oportunidades de discutir e planejar quatro modalidades de atividades formativas: encontro, seminário, curso e oficina. Noutro momento fizemos um exercício de análise das propostas e, por fim, experimentamos a reconstrução das propostas após as críticas feitas e a discussão sobre educação popular e planejamento.

            O curso é uma parceria entre a Fundação Santa Ângela, Universidade Estadual do Piauí e Recid. Essa já é a sua terceira edição e tem contado com a participação de uma equipe de jovens educadores que já participaram de edições anteriores na sua coordenação. Assim, a Rede de Educadores da Grande Pedro II também vem contribuindo na promoção dessa atividade formativa. 

Luciano Melo (Educador Popular)

SEGUNDA CARTA PEDAGÓGICA DE 2013 DA RECID PIAUI

Teresina, novembro de 2013. 

Queridos Recidianos, 

Isso mesmo, “queridos” de querer partilhar, somar e caminhar enredados, sonhando e construindo o sonho possível de ser realizado, esta carta é mais uma construída por muitas mãos, pés e porque não dizer por muitos corações. Caríssimos, por meio desta pretendemos partilhar/socializar um pouco do contexto político, econômico e social do Piaui, onde lançamos nossa REDE afora(ou adentro?),bem como nossa vivência em gestão compartilhada, resultados alcançados, limites/desafios enfrentados e tomara que consigamos colocar na escrita toda a riqueza vivenciada na experiência.

A parte de contextualização do estado tomamos emprestado da CARTA DO POVO DO PIAUÍ À SOCIEDADE E AOS GOVERNANTES, construída por muitas organizações (entre estas, a RECID-PI), por ocasião do 19º Grito dos Excluídos. Como segue abaixo.

O Estado do Piauí possui uma área territorial de 251.529 Km², com uma população de 3.145.325 habitantes e 224 municípios. O Estado é uma região de muitos contrastes, complexa culturalmente e socialmente e de muitas potencialidades econômicas: Rico em mineração – níquel, ferro, opala, diamante, vermiculita. Possui solos adequados para práticas agrícolas apropriadas, com rica biodiversidade da caatinga, na qual se destaca o elevado potencial de exploração e produção de alimentos. Potencial de irrigação dos vales úmidos, principalmente com a perenização dos rios e os açudes públicos com elevadas reservas de água e várias bacias hidrográficas (Poty, Pirangi, Parnaíba, Longá, Canindé, Gurguéia, Uruçuí Preto, Piauí, Itaim).  Há ainda a agroindustrialização de produtos como a castanha de caju, o mel de abelha e o criatório de rebanhos caprino, suíno, ovino, entre outros e, também, o turismo ecológico, cultural, religioso e as diversas práticas artesanais. Todas estas possibilidades não condizem com a situação que está vivendo o seu povo.

A seca no Piauí vitimiza um milhão de pessoas sem o acesso à água de qualidade e a garantia de alimentos.  Segundo a Defesa Civil e a Federação – FETAG, 192 municípios piauienses decretaram estado de emergência. E destes, 156 foram reconhecidos pelo Governo Federal. Perda de 95% da produção de alimentos e consequente falta de água para o consumo humano e animal gerando uma mortalidade de 40% do rebanho bovino, caprino e ovino do Piauí. Vivem hoje, no Piauí, 700 mil pessoas na situação de extrema pobreza, vivendo apenas com R$70,00 mensais (MDS).

O Piauí possui os mais altos índices brasileiros de analfabetismo: 47% da população. Sendo 22% que não sabem ler e escrever e 25% analfabetos funcionais. Destes, 24,37%, ou seja, 563 mil pessoas estão na faixa etária entre 18 a 25 anos. No Brasil, 16,7% da população não têm acesso à rede geral de água, esgoto e coleta de lixo.  No Piauí, esse número aumenta para 44,8% da população, o que, consequentemente, tem efeitos negativos na saúde e na qualidade de vida do povo. Apenas 17% da população de Teresina é atendida por rede de esgoto sanitário. A Assembleia Legislativa do Piauí tem 30 deputados, entretanto, com o jogo de cadeiras do poder político, o Estado arca com os custos de 44 parlamentares estaduais.

O desafio posto à sociedade consiste em pensar um novo referencial de GESTÃO DO ESTADO E DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS, pois o modelo atual é gerador de maior concentração de riqueza e de renda, negação de direitos e injustiça.Os problemas do nosso Estado se sustentam em duas raízes comuns:a maioria da nossa gente não tem conhecimento do que está acontecendo e não tem uma educação política consciente para exigir seus direitos;a malversação dos recursos públicos e o desvio de finalidades por seus gestores públicos municipais, estaduais e federais.

Mantemos o nosso apoio e compromisso junto às pessoas excluídas, visando à formação da consciência crítica, o fortalecimento da mobilização social e a construção de uma identidade em comum na diversidade dos povos.  

VIVÊNCIA DA GESTÃO COMPARTILHADA 

Dentro do conjunto das ações na RECID-PI, temos exercitado a vivência de gestão compartilhada em três dimensões (política, pedagógica e econômica), mediante um processo que é vivenciado concretamente em quatro momentos:

1- Oficinas de Formação Pedagógica;
2- Encontros Intermunicipais;
3- Atividades de Acompanhamento aos grupos;
4- Fortalecimento das Articulações e Parcerias. 

Nas Oficinas de Formação Pedagógicas, acreditamos estar fazendo gestão compartilhada quando os grupos de base realizam o planejamento, decidem sobre as temáticas que constroem as agendas e têm autonomia para mudá-los.

Nos Encontros Intermunicipais, tais atividades são organizadas pelo coletivo local composto por educadores contratados, educadores voluntários, membros dos grupos de base e parceiros que juntos decidem, planejam, mobilizam e realizam o encontro.

Nas Atividades de Acompanhamento aos grupos, temos o espaço onde o compartilhado flui com mais naturalidade. Quase sempre é um momento para além do convênio e sem burocracia: são reuniões, assembléias, brechó, festejos, visitas domiciliares, vivência na comunidade, planejamento de manifestações, lutas dos grupos e parceiros.

O trabalho em parcerias é também um exercício de gestão política da RECID que os educadores incentivam no cotidiano das microrregiões buscando dinamizar e fortalecer o trabalho, estimulando o processo de sustentabilidade da Rede.

A Rede de Educação Cidadã no Estado do Piauí vem se aprimorando na prática de gestão compartilhada a partir da vivência do dia a dia. O esforço da construção coletiva tem sido constante em nossa caminhada. O envolvimento de educadores/as voluntários/as, desde o pensar, planejar e realizar juntos, facilita a distribuição de responsabilidades e compromissos, seja de natureza humana ou financeira. 

A descentralização das informações com realização de oficinas de GESTÃO COMPARTILHADA faz com que todos/as educadores/as voluntários e liberados se envolvam nos processos de participação na organização e realização das atividades, sobretudo nos encontros intermunicipais que acontecem nas 04 grandes microrregiões.

A esse jeito de gestar os recursos públicos e planejar coletivamente com responsabilidade, tem levado também à formação de um coletivo organizado e capaz de realizar atividades e processos além da meta estabelecida pelo convênio. É fundamental destacar a grande presença da Entidade Âncora Estadual com sua experiência e compromisso em todos os processos, através das reuniões de planejamento, monitoramento e avaliação do coletivo estadual. 

RESULTADOS OBTIDOS: 

A RECID PI considera que, mesmo diante das dificuldades surgidas na caminhada e dos inúmeros desafios enfrentados, conseguiu resultados significativos que merecem serem destacados, entre os quais: a teimosia e o esforço de educadores e educadoras, contratados/as e voluntários/as, fazendo avançar e buscando aprimorar a experiência e a prática de gestão compartilhada no Estado; o envolvimento de educadores/as, sobretudo voluntários/as desde o pensar, planejar e realizar juntos as ações representa grande manifestação de compromisso e de esperança e favorece a distribuição de responsabilidades e ainda a qualificação das ações desenvolvidas; a realização de oficinas de Gestão Compartilhada contribuiu para ampliar o quadro de educadores/as capacitados/as em práticas de gestão coletiva e contribuiu para garantir maior envolvimento dos/as mesmos/as no processo de mobilização, organização e realização das diversas atividades desenvolvidas pela rede; a elaboração do Caderno de Gestão do Estado, pela equipe de gestão estadual, com participação direta da Entidade Âncora Estadual e sua utilização pelas equipes microrregionais tem sido importante para melhorar a dinâmica da gestão e ainda para o fortalecimento do trabalho de base; a experiência de gestar os recursos públicos, planejando e executando coletivamente, transmite maior transparência, possibilitando uso mais racional dos recursos disponíveis, favorecendo a realização de mais ações, inclusive avançando além da meta estabelecida pelo convênio. Por último, faz-se necessário destacar como sendo de grande importância a presença efetiva da Entidade Âncora Estadual em todos os processos, com ênfase ao acompanhamento aos grupos e a participação nas reuniões e atividades de planejamento, monitoramento e avaliação das ações da rede no Estado. 

LIMITES E DESAFIOS: 

Como tudo que nasce, cresce e se desenvolve na perspectiva de prosperidade a exemplo desse nosso experimento gestado no seio de uma coletividade, vemos surgir na contramão dos resultados obtidos um natural ressurgimento dos limites e desafios que de uma forma didática nos aparecem seguidamente para nos pôr à prova daquilo a que nos desafiamos a construir mediante os diferentes saberes, que se convergem nas diversidades de tantos pensamentos que se fazem presentes. Dessa forma, tais limites e desafios se fazem úteis e com uma aceitação bastante didática quando assim o entendemos como elementos que nos convida a refletir sobre a superação das nossas dificuldades, de encará-los como sendo elementos positivos de um contexto que nos provoca, nos aprimoram e nos fortalece na prática cotidiana.

Fazendo-se necessário que compreendamos essa relação dialética entre limites e desafios, é que pudemos ao longo desse ano de 2013 refletir e perceber os focos de fragilidades presentes, mas também de resistência e de fortalecimento da nossa organização e luta para com o público ao qual nos dispomos a caminhar junto, sendo a juventude o público mais freqüente em todos os Microrregionais do Estado onde a Rede se faz atuante. Dessa forma, entendemos esses dois aspectos como sendo uma problematização de ideias e de conceitos que nos conduzem a um novo jeito de andar, de dar o próximo passo na perspectiva da superação das dificuldades, do envolvimento das partes e do fortalecimento da nossa organicidade refletida na ação cotidiana. A cada passo dado, percebemos a construção de uma caminhada movida por fortes utopias, porém com pés e mentes firmes, sinalizada por grandes avanços e por elementos que configuraram limitações, nos chamando a atenção para: garantir uma dinâmica de funcionamento para os Grupos de Trabalhos; promover uma consolidação do coletivo de entidades parceiras no Estado; garantir a sustentabilidade da Rede; entender as limitações apresentadas por uma gestão compartilhada; saber lhe dar com a baixa credibilidade que a população tem nos convênios governamental; adquirir uma maior atenção do Talher Nacional quanto ao acompanhamento ao Estado. Com essa amplitude de elementos que caracterizam nossas limitações, ficamos a nos questionar sobre até onde vão os nossos limites, de onde possam estar, e nem se o mesmo existe, pois a cada passo dado conseguimos avançar rumo a um horizonte que inclusive nunca alcançaremos, pois como nos diz Eduardo Galeano: isso é utópico, é isso que nos fortalece, pois permite o nosso ato de caminhar, desafiando limites e superando desafios.

Desafios estes que nos surgiram com a mesma intensidade e com a mesma importância para todos os que se disponibilizam a serem construtores de uma infindável caminhada, de quem conduz na esteira rolante da educação popular as ferramentas necessárias para romper com as amarras que travam o fortalecimento do projeto popular de nação ao qual sonhamos e queremos. Dessa forma, tem se mostrado como grande desafio a difícil conciliação das exigências do convênio com o tempo que uma gestão compartilhada requer; a conciliação do processo de prestação de contas das atividades desenvolvidas com a fluidez e naturalidade que deveriam transcorrer as atividades pedagógicas; a distância geográfica entre os membros que constituem a equipe de gestão limitando a realização de momentos mais freqüentes para discussão sobre a gestão compartilhada; a dinâmica financeira junto a outras questões burocráticas do convênio; a dinâmica de funcionamento do coletivo estadual que tem possibilitado uma participação fragmentada no processo de gestão e gerando pouca consistência para a prática de uma gestão participativa e presencial, pois acreditamos que se criando as condições necessárias para que o coletivo estadual se reúna com mais freqüência e tempo, se avançaria um pouco mais na prática e no fortalecimento da gestão compartilhada.

Apesar dos limites e desafios que nos surgiram como parte de um processo pedagógico e que periodicamente se apresentam como uma constante que se renova a cada desafio, inclusive nos orientando e nos preparando para dar o passo seguinte, é que temos a convicção de estarmos no caminho certo e que dessa experiência edificante e de resultados já nos apontam para a colheita dos bons frutos até então produzidos. 

O maior ensinamento que a prática da gestão compartilhada nos traz é o sentimento de pertencer a um grupo, com identidade, com valorização de cada educador, que promove a caminhada mediante os saberes de cada um e cada uma que constroem a caminhada.

No plano estadual, estamos avançando a cada dia, conscientes dos nossos limites e desafios, mas também confiantes de que estamos no caminho certo. À luz das orientações vindas do CAMP e, sobretudo da Entidade Âncora estadual, as equipes microrregionais ou locais vêm exercitando nos últimos dois anos, a prática de uma gestão bem mais compartilhada e, portanto, participativa. Educadores e educadoras contratados, com grande e significativo apoio de educadores e educadores voluntários, conduzem todo o processo de mobilização, organização e realização das atividades na base. Além das atividades de formação pedagógica e de visitas aos grupos acompanhados, os Encontros Intermunicipais também são organizados e realizados pelas equipes locais, desde a sua mobilização, culminando com o processo de prestação de contas da atividade. Vale ressaltar que as equipes locais, através de seus planejamentos, possibilitam maior envolvimento e participação das pessoas, tornando assim uma constante, a distribuição de tarefas e a construção coletiva das ações.

Portanto, queremos reafirmar que a perspectiva do processo de gestão compartilhada da Rede de Educação Cidadã no estado do Piauí é aprimorar todo o aprendizado adquirido e buscar cada vez mais enfrentar os desafios colocados para nós no trabalho popular do dia a dia em busca do projeto popular de nação. 

Abraços Compartilhados 

Coletivo da RECID - PI

sábado, 26 de outubro de 2013

Pedro II: Uma síntese das atividades da Rede 2013.

Reunião do Núcleo de Educadores da Grande Pedro II
Local: Fundação Santa Ângela – Pedro II
Data: 09 de agosto de 2013

Informe:

Encontro Estadual da Juventude foi aceito para Pedro II: 13 a 15 de dezembro de 2013. Previsão de 40 participantes com possibilidade de ampliar conforme a garantia de recursos de cada microrregião.

Planejamento do Encontro de Juventudes em Piripiri:

Data: 24 e 25 de agosto de 2013
Local: Centro de Formação Antonia Flor – Piripiri

Temáticas:

· Educação popular: função e importância (Antônio Carvalho);
· Movimentos sociais populares (Totonho);
· Políticas públicas para a juventude e direitos dos jovens (Willian).

Público: 70 jovens (STTR, Associações, Cooperativas, Grupos da pastoral, Universidades...)

Coordenação:

Tarde sábado: Chiquim e Jairo;
Manhã domingo: Juliana e Fátima;
Tarde domingo: Júnior e Sávio.

Relatoria e Colaboração: Luciano Melo

Planejamento do Programa Sintonia Jovem:

· Um programa de rádio para a juventude rural de Piripiri.
· Quando começa? 31 de agosto.
· Patrocínios: STTR; Loja Balcão dos Vidros (Fátima); Casas Veterinárias (Júnior, Juliana e Jairo) – diretor de marketing – Domingos Jr..
· Vinhetas: abertura; hora da entrevista; ligação direta; mensagem do dia.
· 2 primeiros programas:

31 de agosto:
Tema: Quem são os jovens de Piripiri?
Mensagem do dia: Sávio
Editorial: Júnior e Juliana
Entrevista: Denilson (secretario de Juventude do STTR) – Júnior e Juliana
Participação do ouvinte:
Notícias: Chiquim, Fátima e Jairo
Blocos musicais: Chiquim e Júnior
Apresentadores: Chiquim e Júnior
7 de setembro
Tema: Organizações Juvenis
Mensagem do dia: Eduardo
Editorial: Sávio e Eduardo
Entrevista: Pastoral da Juventude (Sávio e Eduardo)
Participação do ouvinte:
Notícias: Chiquim e Júnior
locos musicais: Fátima e Jairo
Apresentadores: Sávio e Fátima
14 de setembro
Tema: Afetividade juvenil
Mensagem do dia: Sávio
Editorial: Júnior e Fátima
Entrevista: Luciano Melo
Participação do ouvinte:
Notícias: Chiquim e Jairo
Blocos musicais: Juliana e Sávio
Apresentadores: Jairo e Juliana
Reunião de avaliação: sede do sindicato – 13:30h


Curso de Formação de Educadores Jovens do Campo – II Módulo
DATA: 10 e 11 de agosto de 2013
LOCAL : Fundação Santa Ângela

Número de Participantes: 59
Educadores Responsáveis pela atividade (contratados e voluntários):

ü Driele Vanessa Viana da Silva
ü Francisco de Assis Gomes
ü Juliana Lima Nascimento
ü Jucenilson Macedo Oliveira
ü Luciano Melo de Sousa
ü Antonio Francisco de Carvalho

Organizações envolvidas com a atividade (parcerias):

ü Universidade Estadual do Piauí
ü Fundação Santa Ângela
ü CARITAS Brasileira –Regional Piauí

TEMAS: “Que projeto de mundo/sociedade a juventude pode estar construindo?”
“A juventude contemporânea e suas várias dimensões de vida”

Organizações envolvidas com a atividade (parcerias):

ü Universidade Estadual do Piauí
ü Fundação Santa Ângela

Encontro de Formação de Juventudes de Piripiri
Local: Centro de Formação Antonia Flor - Piripiri
Data: 24 e 25 de agosto de 2013

Número de Participantes: 49
Educadores Facilitadores da atividade:

ü Driele Vanessa Viana da Silva
ü Maria de Fátima do Nascimento Macedo
ü Jairo Alves Teixeira
ü Domingos Morais do Nascimento Júnior
ü Francisco de Assis Gomes
ü Luciano Melo de Sousa
ü Antonio Francisco de Carvalho

Temática:

· Educação popular: função e importância (Antônio Carvalho);
· Movimentos sociais populares (Totonho);
· Políticas públicas para a juventude e direitos dos jovens (Willian).

Organizações parcerias:

ü Universidade Estadual do Piauí
ü Fundação Santa Ângela
ü Sindicato de Trabalhadores/as Rurais de Piripiri

Encaminhamentos construídos no encontro:

ü A juventude deve fomentar o trabalho nas comunidades e fazer um planejamento de encontros periódicos de forma que garanta este espaço como lugar de escuta, fortalecimento do conhecimento e troca de experiência.

ü A Juventude por meio do Núcleo de Educadores da RECID em parceria com a UESPI e STTR de Piripiri passa a assumir programa de rádio como forma de levar as juventudes suas mensagens.

“ RECID: 10 anos tecendo sonhos, construindo cidadania”
Local: Fundação Santa Ângela – Pedro II
Data: 05 de setembro de 2013

Número de Participantes: 74
Educadores Responsáveis pela atividade (contratados e voluntários):

ü Driele Vanessa Viana da Silva
ü Jairo Alves Teixeira
ü Rosa Pereira de Oliveira
ü Antonio Francisco de Carvalho

Organizações envolvidas com a atividade (parcerias):

ü Fundação Santa Ângela
ü Centro de Formação MANDACARU
ü Casa de Compadre

Objetivo da atividade: A atividade tem como objetivo maior, apropriar-se de forma aprofundada da missão, metodologia, estratégias de trabalho, papel e funcionamento da RECID.

Caminhada do 7 de setembro

Levamos para a rua em caminhada um número significativo de jovens, expressando quem somos , nossa metodologia, elementos pedagógicos e chamamos atenção da sociedade a respeito do trabalho em REDE, do agir em MUTIRÃO, bem como nosso compromisso com a vida digna.

Buscamos apresentar por meio de painéis e falas que a fome e a desnutrição no Brasil não são conseqüência apenas da falta de alimentos ou decorrência de problemas naturais. Elas são provocadas, historicamente, por um modelo socioeconômico concentrador, que aprofunda a desigualdade e joga mais de 50 milhões de brasileiros à margem da cidadania.

Cinco grandes desafios estratégicos que devem receber uma atenção especial da Recid o triênio 2012 a 2014:

1°- Fortalecer as lutas contra os impactos do modelo neo-desenvolvimentista, a partir do projeto popular para o Brasil.
2°- Fortalecer as lutas contra o processo de exclusão sócio-territorial nos centros urbanos.
3°- Fortalecer as organizações e lutas contra todas as opressões e discriminações com especial destaque as que atingem a juventude e as mulheres.
4°- Radicalização da democracia.
5°- Fortalecimento de ações que acumulem para a construção do projeto popular para Brasil.

Reunião de avaliação e planejamento - Piripiri - 14 de setembro
Programa Sintonia Jovem
Participantes: Francisco de Assis, Juliana Lima e Luciano Melo

1) Avaliação dos dois primeiros programas:

· Foi bom; está faltando conquistar os ouvintes;
· Pela falta de experiência, a gente viu que os meninos se saíram muito bem. O entrosamento e a convivência entre eles facilitou o diálogo;
· Está faltando melhorar a comunicação com a equipe. Está faltando uma reunião com a equipe para harmonizar melhor o andamento;
· O interessante do programa é ter um tema: ele traz alguma informação. Além do entretenimento, tem a informação para o ouvinte;
· A juventude da cidade também está escutando: facilita quebrar o preconceito do jovem urbano com o jovem da cidade;
· A Rádio Família é da igreja católica. São programas bem religiosos. Há uma quebra na base da programação;
· O programa é uma coisa nova: temos muito o que aprender;
· Não é só falar num rádio. Temos que ter algo consistente para compartilhar com o público;
· O primeiro programa foi 100 por cento. Mas tem que haver um empenho maior dos educadores. Está ficando o compromisso de uns para outros fazerem.

2) Próxima trilogia dos programas:

21 de setembro
Tema: DROGAS E JUVENTUDE
Mensagem do dia: escolher uma música – “Rio de Janeiro a dezembro”, música do Gabriel Pensador
Editorial: Júnior e Jairo
Entrevista: Menandro Brito
Participação do ouvinte:
Notícias: Chiquim e Sávio
Blocos musicais: Juliana
Apresentadores: Júnior e Jairo
28 de setembro
Tema: PRECONCEITOS COM A JUVENTUDE
Mensagem do dia: escolher uma música
Editorial: Juliana e Sávio
Entrevista: Lucas (filosofia Uespi)
Participação do ouvinte:
Notícias: Juliana e Júnior
Blocos musicais: Chiquim
Apresentadores: Juliana e Sávio
5 de outubro
Tema: Juventude e educação
Mensagem do dia: escolher uma música
Editorial: Chiquim e Eduardo
Entrevista: Genival Sales (presidente da câmera)
Participação do ouvinte:
Notícias: Jairo e Sávio
Blocos musicais: Júnior
Apresentadores: Chiquim e Eduardo


ATIVIDADE: Chá Freireano
LOCAL: Fundação Santa Ângela
DATA: 03.10.2013
HORA: 14:00

No CONVITE de mobilização expressamos o teor principal da nossa conversa dialogada:

Companheiros que lutam e que sonha, bom dia!

Somos uma REDE de animação, formação, mobilização, organização, de resistência e de vitórias.

Anunciamos sempre a luta e a garantia dos “Diretos” principalmente para os empobrecidos e miseráveis.
Propagamos o sonho da sociedade justa e liberta.
Despertamos a dignidade das pessoas e a confiança nos seus valores e no seu potencial.
Canalizamos a rebeldia popular na luta contra a injustiça e na construção de uma sociedade de homens e mulheres novos.
Defendemos a garantia da liberdade individual e coletiva e o exercício da democracia.
Lutamospela dignidade e iguais oportunidades, para que a possa existir, se desenvolver plenamente como pessoa e participar plenamente da vida.

Com o objetivo de ampliar e fortalecer o debate rumo a garantia dos direitos da pessoa humana, é que estamos promovendo nosso Chá Freireano, ao mesmo tempo em que convidamos-lhe para participar desse momento de escuta, reflexão e encaminhamentos.

Rosa Pereira, Luís Soares, Antonio Filho, Antonio Carvalho

Reunião do Núcleo de Educadores da Grande Pedro II
Local: Fundação Santa Ângela – Pedro II
Data: 04 de outubro de 2013

a) Avaliação do Encontro de Juventudes de Piripiri:

ü Público menor que o esperado;
ü Faltou diálogo dos participantes conosco;
ü Os jovens da faculdade centralizaram as discussões;
ü Faltaram representantes de grupos que poderiam ter uma participação melhor;
ü Faltou mais empenho da diretoria do sindicato;
ü Faltou uma compreensão mais clara do STTR sobre o encontro.

b) Programa Sintonia Jovem:

Questão financeira:

ü Patrocínio: (STTR (30,00),Balcão dos Vidros (30,00),Armazém Paraíba (50,00),Vereadora Eunice (20,00),Farmácia Da Paz (10,00)
ü Custo do programa: 150,00 + locomoção e lanche (168,00) = 320,00

Orientações gerais:

ü Maior cuidado com a redação do editorial:
ü Evitar transcrições de textos da internet. Produzir um texto com a cara da equipe, com períodos curtos, de fácil compreensão e que informe com clareza os ouvintes;Quando houver muitos dados, discutir com a equipe quais são as informações mais importantes. Às vezes, busca informar demais, mas o excesso de informação atrapalha a compreensão do ouvinte;
ü Cuidado também com a orientação da entrevista. Deve haver um controle maior do tempo dedicado às entrevistas. O programa também compreende outros pontos: música, notícias etc.
ü A mensagem do dia vem sendo traduzida por uma música. O que tem sido interessante.

Curso de Formação de Educadores Jovens do Campo – III Módulo
DATA: 05 e 06 de outubro de 2013
LOCAL : Fundação Santa Ângela

Número de Participantes: 59

Educadores Colaboradores:

§ Driele Vanessa Viana da Silva;
§ Francisco de Assis Gomes;
§ Juliana Lima Nascimento;
§ Jucenilson Macedo Oliveira.

TEMAS: “Protagonismo Juvenil e Participação Popular” ensões de vida”
Organizações envolvidas com a atividade (parcerias):

ü Universidade Estadual do Piauí
ü Fundação Santa Ângela
ü Associação Tapera dos Vital – Pedro II

Coordenação geral:

§ Antônio Francisco de Carvalho (Fundação Santa Ângela e Recid);
§ Luciano de Melo Sousa (Uespi).

Antônio Carvalho (educador popular)