Prosseguindo
com o processo de formação em educação popular com a juventude da Fundação
Santa Ângela e ao mesmo tempo público alvo da RECID, foi que aconteceu nos dias
26 e 27 de outubro o quarto módulo do
Curso de Educadores Populares, dessa vez com o tema: METODOLOGIA DO
TRABALHO POPULAR. O Curso é uma realização da Fundação Santa Ângela em parceria
com a Universidade Estadual através do educador Luciano Melo via projeto de
extensão HUMANISMO CABOCLO. Além de Luciano Melo, estiveram atuando também como
educadores/as colaboradores: Antônio Carvalho, Rosa Pereira e Evilânia Bento.
Trazendo uma
reflexão sobre a questão da “atuação em rede” que valeu inclusive como sub-tema
da atividade, os participantes puderam compartilhar suas idéias sobre a Rede de
Educação Cidadã, trazendo algo como: Compartilhar Saberes; saber interagir com o
grupo; melhorar nossos conhecimentos; trocar experiências; união da rede;
aprender com os erros; universalização do saber; a experiencia de cada um; e
outros.
Diante dessa
visão de rede, todos foram convidados a simbolicamente pescar um peixe que
alimentaria a nossa rede, a nossa vivência. A partir da pergunta, O que precisamos para ter conosco para
continuar animando nossa atuação em rede? - os participantes foram ao rio
reproduzido no cenário no centro da sala e pegaram desenhos de peixes a fim de se
registrar aquilo que é preciso para manter viva nossa rede, como: persistência reconhecimento, esperança,
desejo, dedicação e tantos outros.
A referida etapa do curso teve como objetivos os seguintes: Promover espaço de animação e mística, como forma de manter viva a fé, a vida e a luta; Fazer um relato acerca das atividades compromissos, refletindo a respeito da sua importância, limites e resultados; Favorecer uma reflexão a respeito das ações protagonizadas pelos participantes e seus coletivos, bem como dos desafios da sistematização; Planejar ações estratégicas para o trabalho em REDE na microrregião de Pedro II.
A referida etapa do curso teve como objetivos os seguintes: Promover espaço de animação e mística, como forma de manter viva a fé, a vida e a luta; Fazer um relato acerca das atividades compromissos, refletindo a respeito da sua importância, limites e resultados; Favorecer uma reflexão a respeito das ações protagonizadas pelos participantes e seus coletivos, bem como dos desafios da sistematização; Planejar ações estratégicas para o trabalho em REDE na microrregião de Pedro II.
Outros elementos importantes foram se firmando como pilares deste processo, entre eles a “Tarefa Compromisso” que foi atribuída para cada participante no sentido de explorarem seus conhecimentos, de assumirem compromissos, diagnosticar uma questão social, etc. Neste módulo, a tarefa compromisso foi relatada a partir do tema “comunidade e cidadania”.
Nos debates
constituídos na plenária, houve a apresentação de várias questões voltadas sobre
o social e a política, sendo as mais trabalhadas pelos grupos aquelas
relacionadas com a política e o desenvolvimento da comunidade; o cidadão e a
escolha do seu candidato; necessidades da comunidade; o que levar em conta na
hora de votar; o que o povo da comunidade acha da política; como viver a
política após as eleições, etc.
Outras discussões
se fizeram importantes no decorrer do módulo, questões que no seu
desenvolvimento puderam promover um olhar reflexivo e avaliativo voltado para
dentro da nossa organicidade. Nesse sentido falou-se muito sobre: Nossos Grupos
Acompanhados, Nossas Lutas Fortalecidas, Os Temas Abordados, Os Limites e Dificuldades.
Ao longo desse nosso trabalho de formação, temos percebido que os resultados tem quebrado o mito de que os adolescentes não gostam de política e que os jovens só servem para segurar bandeiras e colar adesivos em épocas de eleições. É muito mais que isso, pois a juventude atual já não espera que um mártir virá para salvar a todos, pois ela carrega dentro de si o ideário e a informação para, sobretudo entrar na política de forma diferente, acreditando que o caminho que agrada o paladar juvenil é justamente esse de trazer as grandes causas sociais para os espaços de debates que interessam diretamente a juventude. É esse o nosso propósito, é isso que estamos fazendo.
Ao longo desse nosso trabalho de formação, temos percebido que os resultados tem quebrado o mito de que os adolescentes não gostam de política e que os jovens só servem para segurar bandeiras e colar adesivos em épocas de eleições. É muito mais que isso, pois a juventude atual já não espera que um mártir virá para salvar a todos, pois ela carrega dentro de si o ideário e a informação para, sobretudo entrar na política de forma diferente, acreditando que o caminho que agrada o paladar juvenil é justamente esse de trazer as grandes causas sociais para os espaços de debates que interessam diretamente a juventude. É esse o nosso propósito, é isso que estamos fazendo.
Rosa Pereira (educadora popular)
Parabéns à Recid e seus educadores populares por continuarem levantando a bandeira da educação popular e por desenvolver iniciativas tão importantes para o fortalecimento das lutas dos movimentos sociais que são os cursos de educadores populares, responsáveis pela formação de muitas lideranças que hoje contribuem na construção de um Brasil e um Piauí mais justo e democrático.
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